27 março 2009
A combinar o jantar...
ines diz:
tao e ja pensaste o k é k vai ser o jantar?
Susana diz:
ora bem... hipotses: nao ha nada descongelado
e mesmo o q ha congelado ñ é mto d jeito, é td meio fast food
tao ali uns camaroes, apetece-t 1 arroz d camarao?
ines diz:
eph.. n apetece mto...
e se for peixe cozido com broculos azeitinho e etc?
Susana diz:
falta é um vinagrinho, pah..
ines diz:
pois falta... nem limao ha pois nao?
vai la ver (lol)
Susana diz:
amanha trabalhas?
ines diz:
6 sectores
Susana diz:
eu tb!!
olha, proposta: e a gente vestir 1 fato d treino e ir ao marks and spencer buscar vinagre
ines diz:
tou tao doente......
n fazem entregas?
Susana diz:
claro: olhe, era uma garrafinha de vinagre, qto é?
ines diz:
e limoes n ha limoes?
Susana diz:
vou ver.. mas no peixe cozido ficava bem o vinagre
ñ, ñ ha limoes!
ines diz:
e se eu fizesse molho de manteiga?
Susana diz:
ou isso ou um "peixe" com natas, akela substituiçao manhosa do bacalhau com natas
ines diz:
mas isso nk fica nada c jeito..
Susana diz:
da ultima vez ficou bem bonzinho-...
ines diz:
pra isso preciso da tua ajuda...
Susana diz:
sim senhora!
ines diz:
lembrei me de um problema, nao ha cebolas
Susana diz:
ui, tamos mal...
ines diz:
bem tenho de me levantar n é
Susana diz:
parece q sim!
Ah, o jantar foi pizza!
Outro desafio?!
Desta vez, mesmo sem perceber a importância ou o sentido da frase que acabo de colocar acima, aceitei mais um desafio que me foi lançado nos blogues "amigos".
Instruções:
1 - Agarrar o livro mais próximo;
2 - Abrir na página 161;
3 - Procurar a quinta frase completa;
4 - Colocar a frase no blog;
5 - Indicar 5 pessoas para continuar a tarefa.
O livro é aquele que o Fábio me emprestou pra ler nas minhas longas viagens de avião: A Vida de Pi, de Yann Martel. Nem sequer cheguei ainda a essa página, cujo número alguém inventou sabe-se lá porquê, e ele nem sequer estava perto de mim mas, como habitualmente, dentro da malinha de rodas...
Continuo sem saber porque o faço, mas escolho mais 5 pessoas: (vou ter que repetir parte da tua escolha F.B.) Edite, Mila, Paulo, Fábio, Diliana
I like the world with people like you

I like the way you laugh.
I like your way to break rules just because "I think is better like this".
I like the way you try to be responsible when this is a really hard job for you.
I like the way you ask "why?", as you were only 6.
I like the way you make it so simple.
I like the way you run, you scream, you smile, you open your arms, just to say hello to me.
I like who I am when you are beside... I like the world with people like you!
24 março 2009
What am I looking for?!
"Eu criei o homem com uma inteligência capaz de explorar os confins do Universo..."
"Dotei-o de uma sensibilidade para pintar como Gioto."
"Compor música como Bach"
"Escrever como Dostqievsky..."
"O seu cérebro é uma máquina maravilhosa"
"E com o seu coração pode aprofundar os mistérios do amor e da amizade..."
"E afinal agora a única coisa que o faz realmente feliz é encontrar um lugar para estacionar!"
Isto era coisa que já me fazia pensar antes de ter ido àquele retiro... Mas cada vez mais me questiono: "What am I looking for?!".
Há esta necessidade de estar sempre em movimento, mas só porque não encontro nada que me prenda a lugar nenhum, ou então porque quero fugir daquilo que acho que não vale a pena. Mas sempre que passa a novidade volta a mesma sensação de insatisfação, e as mesmas questões, "Mas afinal o quê que vale a pena?", "O quê que eu procuro ou do que estou eu a fugir?". Continuo sem respostas, ou sem aquelas que me apeteça ouvir...
Afinal... Bruxelas!

Sim, confesso que para mim tem a sua piada continuar nesta onda de viver 6 meses em cada país! É tempo suficiente para me embrenhar na cultura, conhecer o lugar, as pessoas e... quando já está tudo visto, partir para outra paragem!
A aventura vai ser interessante, até porque somos mais de 10 os que vamos de Liverpool rumo à Bélgica :) O 1º dia de trabalho é a 1 de Junho mas, antes disso, a transferência inclui viagem até Dublin para tratar das burocracias e abrir conta no "Bank of Ireland".
Ah, é tão bom ter tudo outra vez em movimento!
19 março 2009
Redescobrir

A brincadeira de roda
Memórias!
Jogo do trabalho
Na dança das mãos
Macias!
O suor dos corpos
Na canção da vida
Histórias!
O suor da vida
No calor de irmãos
Magia!
Como um animal
Que sabe da floresta
Memórias!
Redescobrir o sal
Que está na própria pele
Macia!
Redescobrir o doce
No lamber das línguas
Macias!
Redescobrir o gosto
E o sabor da festa
Magia!
Vai o bicho homem
Fruto da semente
Memórias!
Renascer da própria força
Própria luz e fé
Memorias!
Entender que tudo é nosso
Sempre esteve em nós
História!
Somos a semente
Ato, mente e voz
Magia!
Não tenha medo
Meu menino povo
Memórias!
Tudo principia
Na própria pessoa
Beleza!
Vai como a criança
Que não teme o tempo
Mistério!
Amor se fazer
É tão prazer
Que é como fosse dor
Magia!
Elis Regina
17 março 2009
Ando assim, sentimental...
Durante o dia, e porque optei por não dizer a ninguém que "faço anos", fiquei triste pela normalidade excessiva de mais um dia como outro qualquer! Sim, porque ando assim sentimental, apeteceu-me chorar quando me lembrei que ia chegar a casa e não ia ter um bolo, nem quem me cantasse os parabéns, já que a Inês e o Romão vão estar a trabalhar até tarde.
Felizmente a tristeza foi passando quando liguei o computador e percebi que era o tópico do dia do Gmail... Quando o Pipas me ligou e foi o 1º (e único) a cantar-me os parabéns, sim, ele não sabe, mas aí estavam as lágrimas a cair-me deste lado, e eu a fazer um esforço enorme pra que isso não se notasse na voz. E depois a Mila, e depois a avalanche de gente, finalmente! Nunca pensei que fosse ligar tanto a este dia, deve ser mesmo sensibilidade de quem está longe.
Obrigado a todos aqueles de quem eu não esperava sequer que se fossem lembrar...
E, numa onde de agradecimentos e sentimentalismo, obrigada pelas mensagens do fim-de-semana que vieram comigo pra Liverpool naqueles papéis coloridos, pra me lembrarem o quanto foram importantes pra mim naqueles dias. Gostei tanto da simplicidade e da sinceridade das palavras que me comovi, mais uma vez, ao ponto de nem sempre conseguir conter as lágrimas. Obrigada Nita pelo abraço longo e silencioso de quem percebe que nem sempre que nos escondemos precisamos de estar sozinhos...
